3.
Jude Bellingham.
É bom que se comece a decorar que se escreve com dois “éles” e que o “agá” vem a seguir, e não antes do “guê”.
Porque vamos escrever este nome muitas vezes. E, para já, até começo pelo topo. Jude Belligham é o melhor jogador do mundo da atualidade. Não acham? Então porquê?
Escrevo estas linhas poucos minutos depois de ver o inglês escrever o seu nome na história riquíssima do “El Classico”. Como outrora Ronaldinho, Messi, Ronaldo. Como Figo, Casillas, Xavi e Iniesta. Como tantos, tantos outros.
Bellingham também já tem a sua página e a odd não deve ser muito alta para arriscar que terá outras.
Acredito que, em breve, estará de Bola de Ouro nas mãos, numa disputa que, para já, só se consegue ver dois nomes para lhe fazerem sombra: Mbappé e Haaland.
Bellingham tem uma vantagem: já está no Real Madrid. É meio caminho andado, sabemos bem.
E se não durar o tempo que Messi e Ronaldo aguentaram no topo, não há problema. Assumo que já tenho saudades de ver o Melhor do Mundo mudar quase todos os anos.
2.
Ficamos ainda no Clássico espanhol. Mas fora do campo.
Porque o futebol, já se sabe, tem o lado da indústria cada vez mais forte e relevante e, nesse campo, nenhuma parceria é mais entusiasmante na atualidade do que a do Barcelona com o Spotify.
O Clássico foi jogado ao ritmo dos Rolling Stones. Camisola especial (como antes com Drake e Rosalia), coreografia a condizer e a mítica banda nas bancadas.
É a parceria mais cool do momento, com um potencial que não vai nem a meio daquilo que pode atingir. Parabéns ao Barcelona e a quem gizou este acordo que faz bem ao futebol e mistura mundos que, no fundo, são arte e encantam pessoas.
É impossível que os adeptos dos outros clubes não sintam inveja disto.
1.
Tonali e Fagioli. Rostos da vergonha. Castigos pesados, com 10 e 7 meses de suspensão, respetivamente, por apostas ilegais.
Vamos lá ver. Que um miúdo dos escalões secundários, muitas vezes com salários em atraso quando o mesmo já não é abundante, ceda às tentações proibidas a um profissional eu, discordando, consigo entender.
Que jogadores deste nível não tenham a capacidade de resistir a um vício que sabem ser incompatível com a profissão que exercem, já tenho mais dificuldade.
Que o tempo de afastamento lhes sirva de reflexão.