GP Brasil que afinal o que teve foi ‘salero’ no início e no final

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No último fim de semana com corrida Sprint, foi mesmo o domingo e o Grande Prémio que trouxeram emoção e a rodos. Inevitavelmente, o início deste texto tem de ser dedicado a uma das melhores batalhas da nova era da Fórmula 1, protagonizada por dois senhores que já andam há muitos anos nisto. Fernando Alonso, na sua juventude de 42 anos, e Sérgio Perez, no alto dos seus 33 anos, deram espetáculo e daqueles. Umas últimas seis a sete voltas que deixaram qualquer apaixonado pela modalidade com o rabo fora do sofá e a gritar virado à televisão (não fui eu…). Uma luta que contou com a experiência, a perícia e a tal coisa que não me vou cansar de apontar, o trabalho de equipa. Por isso escolhi o Tweet abaixo para exemplificar esta batalha que terminou com o espanhol no 3.º lugar por 0.053 segundos. Absolutamente GENIAL!!!

Um Aston Martin renascido das cinzas, que na verdade regrediu e por isso parece estar de volta ao ritmo apresentado nos primeiros Grandes Prémios da temporada. Não só pelo regresso ao pódio de Alonso, mas também pelo excelente quinto lugar de Lance Stroll. Já Perez acordou a tempo de, ao que tudo indica, segurar o 2.º posto no mundial de Pilotos. O mexicano tem agora 32 pontos de vantagem sobre Lewis Hamilon, naquele que foi um fim de semana para esquecer para a Mercedes, mas já lá vamos. Agora, o vídeo do ano:

Com dois arranques e um que nem sequer arrancou

Passando do ‘salero’ no final do Grande Prémio, para o ’embrollo’ no início. Mas, antes disso e para se seguir uma ordem cronológica da coisa, é necessário falar do tal que nem sequer arrancou. Está a ser uma temporada desastrosa para Charles Leclerc e o GP Brasil foi só mais um dos infortúnios para o piloto monegasco. Na volta de formação, antes da constituição da grelha e das luzes se apagarem, o Ferrari n.º 16 saiu de pista e embateu com alguma violência nas barreiras de proteção. Aparentemente, uma falha no sistema hidráulico comprometeu a suspensão e levou ao acidente.

Sem o 2.º classificado na grelha, Alonso até ficou com via aberta para atacar Max Verstappen, mas o arranque do espanhol não foi o melhor. De tal maneira que os dois Aston Martin (3.º e 4.º na Qualificação) foram imediatamente ultrapassados pela armada britânica que vinha logo atrás, constituída por Lando Norris e Lewis Hamilton.

No entanto, no arranque, como sempre um dos momentos mais stressantes de uma corrida, houve confusão – um verdadeiro ’embrollo’ – com três carros diretamente envolvidos, tendo afetado mais três indiretamente. Algo que levou a bandeira vermelha na volta 3 e a novo arranque. O vídeo vai mostrar as várias perspetivas, mas mesmo assim vou tentar explicar. Alex Albon, no Williams, arrancou muito bem e Kevin Magnussen, no Haas, também. Albon pela direita e Magnussen pela esquerda lançaram-se na ultrapassagem a Hulkenberg. O Williams n.º 23 chocou com a roda do monolugar de Nico e acabou por embater forte no Haas de Kevin, num acidente feio. Porém, não foram só estes três a serem afetados, sendo que apenas Magnussen e Albon abandonaram. O Alphatauri de Daniel Ricciardo levou com um pneu na asa traseira, deixando-a destruída e, no meio da confusão, Hulkenberg foi embater na traseira de Oscar Piastri que também ficou com o carro tocado. Sorte que a bandeira vermelha permitiu às equipas da Haas, McLaren e Alphatauri repararem os respetivos monolugares, em mais uma demonstração dos fantásticos mecânicos que há nesta modalidade. No entanto, Ricciardo e Piastri perderam uma volta para o líder e não saíram dos últimos lugares, sendo que acabaram por ser 13.º e 14.º, respetivamente, pois houve seis abandonos.

As contas nos Mundiais

Como já referido, a luta pelo 2.º lugar no mundial de Pilotos está resolvida, com Sérgio Perez a garantir o lugar e com Lewis Hamilton a ficar com o 3.º posto (atenção: tudo pode acontecer. Nisto da Fórmula 1 nunca se sabe). Assim sendo, as duas últimas provas do campeonato do Mundo ganham interesse na batalha pela 4.ª posição. Após o GP Brasil, Alonso está no 4.º lugar com 198 pontos, seguido de perto por Lando Norris (195) e Carlos Sainz (192). Las Vegas e Abu Dhabi prometem, pois Norris anda a ameaçar a sua primeira vitória, os Aston Martin parecem estar de volta à boa forma e a Ferrari é sempre competitiva, caso não haja problemas (probabilidade enorme).

Também o mundial de Construtores está ao rubro, com a continuação da luta pelo 2.º lugar. Neste fim de semana, a Ferrari ganhou quatro pontos à Mercedes e a diferença está, agora, em somente 20 pontos. Os últimos dois Grandes Prémios vão ser de roer as unhas para os fãs de ambas as equipas. Os ‘tifosi’ na expetativa de verem a equipa a fazer duas corridas ‘limpas’ e garantir bons pontos. Já os adeptos da Mercedes, apenas pedem para a competitividade revelada em Austin (EUA) e no México volte, pois em Interlagos foi uma prova para esquecer. George Russell abandonou com problemas no monolugar e Hamilton parecia que não se mexia, não conseguindo dar luta a ninguém, mas ainda conseguiu segurar o 8.º lugar e os respetivos quatro pontos. Uma exibição tão pobre que Toto Wolf, diretor geral da equipa, afirmou: “Este carro [W14] não merece ganhar corridas!” E ainda voltou a pedir desculpas aos pilotos por terem de conduzir um monolugar sem andamento.

O digestivo do Pawnfessor X

O Toyota RAV4 é um SUV de tamanho médio – 4,60 metros de comprimento – com habitáculo e bagageira de dimensões generosas, sendo ideal para carro familiar. Disponível como híbrido não plug-in, com 218 ou 222 cv, dependendo se for tração dianteira ou integral. Há também uma versão híbrida plug-in, com 309 cv e tração integral. O  último desenvolvimento remonta a fevereiro de 2023, com o nível de equipamento ‘GR SPORT’ que se posiciona como mais ‘desportivo’. Para-choques específicos, rodas exclusivas de 19 polegadas, estofos personalizados e uma  suspensão mais firme: a constante elástica passou de 28 para 30 N/mm na mola dianteira e de 40 para 46 N/mm na traseira. Com esta mudança, a Toyota diz que melhora a sensação de direção, agilidade e resposta nas curvas.

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