Qatar e Costa do Marfim foram uns anfitriões um tanto ou quanto indelicados nas competições que acolheram neste início de 2024. E porquê? Porque venceram, respetivamente, a Taça Asiática e a Taça Africana, competições organizadas nos seus estádios.
Começando por África.
Costa do Marfim ainda deu ar de ser um anfitrião atencioso para com os convidados. Passou a fase de grupos no terceiro lugar do seu grupo. Algo que poucos contavam mas que talvez tenha sido a chave do sucesso para o país de Didier Drogba. Aliás, referir que Drogba continua a ser a figura do futebol nacional daquele país foi comprovado pelo facto da realização dos jogos quase dar mais atenção ao antigo avançado do Chelsea em detrimento da festa dos jogadores.
No último jogo do torneio a terra dos elefantes a jogar em casa derrotou o especialista em finais perdidas, o português José Peseiro. O treinador que conta no seu currículo como treinador do Real Madrid voltou a não ser feliz numa final e a Nigéria perdeu por 2-1.
Pela Ásia o Qatar repetiu a conquista de 2019. No estádio que consagrou Messi, Afif marcou por três vezes (de grande penalidade!) e voltou a fazer da pequena península o maior país asiático no que ao futebol de seleções diz respeito, impondo-se à rica Arabia Saudita orientada por Mancini, à tradicional Coreia do Sul de Jurgen Klinsmann ou à tranquila seleção dos Emirados Árabes Unidos, treinada por Paulo Bento.
E sim, o luso-qatari Pedro Correia, defesa direito, é bicampeão asiático. Já Carlos Queirós não, saiu semanas antes da competição começar, por motivos que só ele saberá explicar.
Feita a pausa para natal, ano novo e competições de seleções, a bola regressa aos campeonatos habituais e esta semana já há campeonato e Champions pela Ásia.
Mas isso fica para a próxima jogada.