Um sprint à maneira e um Lando, talvez, inspirado pela bela musa portuguesa…

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A Fórmula 1 regressou à China, cinco anos depois, e para além do vencedor óbvio (surpresa! Foi Max Verstappen), o Grande Prémio até foi entretido, especialmente a corrida Sprint, a primeira da temporada. No sábado, a chuva decidiu baralhar um pouco as contas da qualificação para o Sprint e o excelente fim-de-semana de Lando Norris começou, precisamente, aí. O piloto da McLaren, talvez inspirado pela bela musa portuguesa (apanhado na companhia de Margarida Corceiro), conseguiu a pole-position. No entanto, o arranque não foi o melhor, como aliás raramente é (um aspeto no qual tem de melhorar), até porque tinha duas ‘raposas velhas’ bem por perto, com Lewis Hamilton na 2.ª posição e Fernando Alonso em 3.º. Pois bem, o britânico da Mercedes mostrou logo no arranque que a experiência é um fator fundamental nas corridas automóveis.

A corrida de Sprint foi bem interessante com Max Verstappen que saiu da 4.ª posição a ter de batalhar para chegar ao 1.º lugar e, sim, venceu… Sir Lewis Hamilton conseguiu manter o 2.º posto, ficando entre os Red Bull, pois Sérgio Pérez completou o pódio, tendo arrancado em sexto. Uma prestação meritória do monolugar da Mercedes que até alimentou a esperança dos fãs da marca alemã e do sete vezes campeão do Mundo, mas tudo desmoronou em pouquíssimo tempo. Na qualificação para o Grande Prémio, Hamilton ficou na Q1 e no domingo arrancou da 18.ª posição.

Um grande Lando Norris

Convínhamos que Margarida Corceiro é uma boa fonte de inspiração e Lando Norris teve um fim-de-semana (apesar de ainda não ter chegado o tão aguardado triunfo) para mais tarde recordar. O piloto britânico da McLaren conseguiu terminar no 2.º posto, tendo feito uma corrida excelente, essencialmente, em termos de gestão e sobrevivendo bem aos dois períodos, praticamente consecutivos, de ‘safety car’.

Quem voltou a fazer uma enorme corrida, depois de mais uma excelente qualificação foi o tal ‘velhote’ do pelotão, o duas vezes campeão do Mundo Fernando Alonso. Com um espetacular 3.º lugar na grelha de partida, o piloto espanhol da Aston Martin caiu depois algumas posições, mas as últimas voltas são uma demonstração, clara, de que ainda está aí para curvas. Ultrapassagens excelentes e uma rapidez notável que o colocaram em sétimo lugar ao ver a bandeira de xadrez. Uma condução tão distinta e que faz um fã colar no ecrã que deu momentos como este (o normalmente designado por kit de unhas):

Apenas uma palavra ou uma salva de palmas, novamente, para Nico Hulkenberg que voltou a pontuar com o décimo lugar. Ele que até está, agora, a ser associado à Audi para 2026, mas que está a realizar um trabalho excelente nesta, para já, revigorada Haas.

Momentos impactantes (literalmente)

Este Grande Prémio teve, para mim claro, dois momentos realmente impactantes, sendo um deles literal com Daniel Ricciardo que até estava a realizar uma boa corrida, a levar uma traseirada de Lance Stroll, num (para mim, mais uma vez) claro erro do piloto do Canadá e da Aston Martin. Após a saída do ‘safety car’, os carros estão demasiados próximos e era percetível que havia ‘engarrafamento’ numa curva muito lenta, sendo que Stroll foi o único que não viu. Pior, ainda acusou o australiano de não saber conduzir, que travou muito forte, algo que até deixou Ricciardo bem chateado na ronda com a imprensa.

O segundo momento é mais de levar a lágrima ao canto do olho, com a emoção demonstrada por Zhou Guanyu no final da prova, perante o seu público e após ter cumprido um sonho de criança. Apenas deixo as imagens falarem…

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