Max a suar num GP de Espanha com algumas boas surpresas e outras nem tanto…

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Max Verstappen regressou aos triunfos na temporada 2024 do Mundial de Fórmula 1, com uma bela corrida no Grande Prémio de Espanha, em Barcelona, mas o tricampeão do Mundo teve de suar – vá, não muito – para assegurar o degrau mais alto do pódio. No 2.º lugar ficou Lando Norris e a McLaren, sendo que podia ter vencido, já que fez a pole-position na Qualificação, mas um mau arranque – principalmente isso – deitou tudo a perder para o piloto britânico que ainda assim assumiu o 2.º posto no Mundial de Pilotos. A completar o pódio ficou Lewis Hamilton, da Mercedes, numa corrida em que a Mercedes saiu com algumas razões para sorrir, tal como o seu piloto que já não levava (Max e Lando fizeram questão disso mesmo) com um banho de champanhe há uns tempos.

Russell aproveitou o arrufo entre os amiguinhos

O arranque deste GP Espanha foi dos melhores momentos (não foi o melhor, mais à frente…) da ronda 10 da presente temporada de Fórmula 1. Com Lando Norris na primeira posição, após uma volta estonteante no dia de sábado, Max Verstappen teve de se contentar com a 2.ª posição. Algo que para o piloto neerlandês até nem pareceu muito mal, já que os seus arranques são sempre de uma precisão enorme. Mas, quem surpreendeu estava um pouco mais atrás e não foi o terceiro (Lewis Hamilton), que normalmente também é exímio nas partidas. Pois bem, foi mesmo o quarto monolugar na grelha, o de George Russell, que assumiu a liderança, com um arranque absolutamente espetacular. Como sempre, as imagens exemplificam bem melhor aquilo que estou a tentar expressar e por isso aqui fica. Deliciem-se!!!

No entanto, o assumir do primeiro lugar foi sol de pouca dura para a Mercedes e para George Russell, pois Max ultrapassou o amiguinho Lando Norris, que se repararam no vídeo quase o atirou para as barreiras, com o Red Bull a ter de ir à relva e foi logo atrás do britânico da marca alemã. Em duas voltas assumiu a liderança e apenas a perdeu em passagens pelas boxes, numa corrida em que o chapéu tem de ser, novamente, tirado à equipa austríaca que executou ‘el plan’ – como diria Fernando Alonso – de forma perfeita.

Já sei que estão ansiosos. ‘Mas, então qual foi o melhor momento do Grande Prémio?’ Não desesperem, cá vai. Para mim, obviamente, o ponto principal desta corrida na vizinha Espanha – se os bilhetes não fossem tão caros… – foi a fantástica luta (o que vão ver são corridas de carros) entre George Russell e Lando Norris, quando o piloto da McLaren se aproximou o suficiente para ultrapassar o compatriota e ainda tentar alcançar Max, algo que acabou por não acontecer, apesar da excelente recuperação nas últimas voltas, tendo terminado a somente 2,2 segundos do homem da Red Bull. Agora não é deliciem-se, é deleitem-se mesmo!!!

Ferrari a ser Ferrari e uma Alpine aí para as curvas

Depois da vitória de Charles Leclerc, no Mónaco, sendo que Carlos Sainz também já ganhou este ano, na Austrália, a Ferrari aparenta estar a andar para trás, nomeadamente, face à Mercedes e à McLaren que se vão aproximando das batalhas pelos triunfos. Após terem falhado, pois até pareciam ter andamento, na Qualificação, Leclerc e Sainz saíram da 5.ª e 6.ª posições, respetivamente. Mas, depois não conseguiram fazer melhor que essas mesmas classificações, sendo que se envolveram mesmo em batalhas entre si, com toques à mistura, como mostra este vídeo.

Será que estamos a voltar a 2022? A confirmação de Lewis Hamilton e consequente saída de Carlos Sainz, podem ter dado uma sensação de ‘não quero saber’ ao piloto espanhol. As ordens da equipa não são claras, vão falhando nas estratégias e os pilotos, como se vê, vão-se gladiando na pista. Aliás, no final houve mesmo discussão, logo no momento da pesagem… Enfim!

Em melhores notícias, temos uma Alpine a fazer pela vida, tendo colocado os dois monolugares nos pontos, com Pierre Gasly na nona posição e Esteban Ocon no décimo posto. No caso da marca francesa, aparentemente, a confirmação da saída de Ocon até teve um impacto positivo na equipa. Três pontos importantes para o Mundial de Construtores que colocam a Alpine na sétima posição, ultrapassando a Haas que não está a conseguir repetir os bons resultados da primeiras corridas. Assim, a Alpine soma agora oito pontos, porém ainda está longe – outra equipa que parece estar a andar para trás – da V-card que é sexta com 28 pontos. Ainda apenas mais uma nota para a ‘fuga’ da Mercedes no 4.º lugar, deixando a Aston Martin (mais um Grande Prémio mal conseguido) a quase cem pontos de distância.

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