Jackpot grande para Max com o pequeno para a Mercedes e roleta do Mundial de Construtores ainda não parou

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PARABÉNS, MAX VERSTAPPEN!!! TETRACAMPEÃO DO MUNDO DE FÓRMULA 1! Este texto tinha de começar assim, obrigatoriamente, pois continuamos a assistir à história de enorme sucesso do piloto neerlandês na categoria rainha do desporto automóvel mundial. Um quinto lugar no Grande Prémio de Las Vegas foi o suficiente para Max Verstappen assegurar o quarto título consecutivo, depois da McLaren ter desiludido, novamente (e tem de se pôr a toques, mas já lá vamos), pois Lando Norris foi sexto e ‘permitiu’ que a festa fosse feita, quando ainda faltam duas provas para o final da época.

Max Verstappen teve uma temporada consistente, sem o fulgor de outras, mas também sem o aperto de 2021, por exemplo. Ele e a Red Bull dominaram o primeiro terço, com sete vitórias, fazendo com que uma gestão cuidadosa, muito bem feita diga-se, em todas as provas até este momento fosse o suficiente para erguer, mais uma vez, o ceptro de campeão do Mundo. Ficam algumas imagens da sua época.

Uma Mercedes como há muito não se via…

Depois do Jackpot grande ter saído a Max Verstappen, nesta slot do Grande Prémio de Las Vegas, o jackpot pequeno foi mesmo para a Mercedes que conseguiu 1-2 nesta corrida, demonstrando uma superioridade que há muito não se via. Algo parecido talvez em uma ou outra prova de 2021, mas em 2020 com certeza.

Depois de uma qualificação de excelência, George Russell largou da pole-position e não largou o primeiro lugar – apenas ocasionalmente durante as trocas de pneus -, até ao final das 50 voltas à Strip. Uma vitória que coloca o mais novo dos britânicos da marca alemã entre os sete vencedores de múltiplas provas, este ano. Que temporada!!!

Mas, o domínio da estrela de Estugarda não se cingiu à vitória, pois o outro britânico, um pouco mais velho, vá, também fez uma corrida absolutamente sensacional. Até ficou a pairar a condução de outros tempos, ou seja, quando está confortável com o monolugar, Sir Lewis Hamilton consegue fazer as delícias dos apaixonados pela modalidade. Depois de ter falhado na Q3, no sábado, e não ter ido além do décimo melhor tempo. Hamilton fez um domingo espetacular e terminou na 2.ª posição, sendo que a determinada altura ainda esboçou um ataque ao companheiro de equipa… O melhor, como sempre, é verem!

Ainda há um Mundial por decidir!

Com o Mundial de Pilotos decidido quanto ao campeão, ainda restam algumas batalhas para as últimas duas corridas do ano. Por exemplo, Charles Leclerc voltou a aproximar-se de Lando Norris na luta pelo segundo lugar e depois há igualmente duelos pela 4.ª posição entre Piastri e Sainz, assim como pelo 6.º posto, entre homens da Mercedes (Russell e Hamilton).

Porém, o campeonato que se foi adivinhando que seria o mais interessante até mesmo à última bandeirada de xadrez no Grande Prémio de Abu Dhabi é o de Construtores e como continua quentinho. De Las Vegas, a roleta ainda não parou e as apostas continuam abertas para o vermelho (Ferrari), o azul (Red Bull) e o laranja (McLaren).

A McLaren segue na frente, mas com apenas 24 pontos de vantagem sobre a marca italiana, sendo que a Red Bull vem logo atrás a 29 pontos do segundo lugar e a 53 da liderança. A Mercedes está confortável no 4.º posto e, aparentemente, a Aston Martin também na 5.ª posição. Não pelo facto de voltarem a somar pontos, mas porque os perseguidores, muito provavelmente, não farão pontos suficientes nas derradeiras provas.

Com isto, a luta pelo 6.º lugar está animadíssima, com nova ultrapassagem da Haas, tendo agora mais um ponto que a Alpine e com a V-card bem juntinha, a somente quatro pontos de distância desse sexto posto.

Nico e Yuki a brilharem com o azarado Gasly

Com os pilotos da Ferrari a seguirem-se aos da Mercedes, Max Verstappen a anteceder os da McLaren, o oitavo e nono postos foram ocupados por dois pilotos que vêm fazendo uma temporada incrível. Nico Hulkenberg assegurou os quatro pontos da oitava posição e Yuki Tsunoda ficou em nono e com os respetivos dois pontos. A fechar a pontuação ficou Sérgio Pérez que lá somou um pontinho.

Mas, e não só por esta corrida, há algo que me vai fazendo alguma confusão, pois são tantos os nomes apontados ao lugar do piloto mexicano na Red Bull que fica difícil perceber como é que o de Yuki Tsunoda nunca surgiu como uma hipótese séria. Até o piloto que já saiu da V-card (Daniel Ricciardo) e o que entrou entretanto (Liam Lawson) são mais fortes entre os rumores da imprensa. Sim, o japonês é brincalhão e por vezes intempestivo, mas que conduz um Fórmula 1 como poucos, também é igualmente verdade e, na minha opinião, claro, merece a chance de pilotar um dos melhores monolugares do pelotão.

Nesta corrida na terra do jogo (como se sabe é de sorte e azar), o azar bateu à porta do piloto mais português de todos, Pierre Gasly. O francês, da Alpine, fez uma qualificação ótima, garantindo o terceiro melhor tempo. Apesar de ter sido engolido no arranque e rapidamente ultrapassado, ia-se aguentando e tudo indicava que iria voltar a pontuar, mas o monolugar não contribuiu com uma falha na unidade motriz.

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