Aproximações entusiasmam e luta pelo 2.º lugar parecia animada, mas…

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O Grande Prémio dos Estados Unidos da América (EUA) foi animado e abriu uma janela que estava fechada há algum tempo. Será que ainda vamos ter outro vencedor de Grande Prémio, para além de Pérez, Verstappen e Sainz (convém lembrar que foi em condições especiais, devido a atualizações mal sucedidas no Red Bull)? Esta corrida deu a ideia que sim. Sem dúvidas que o Red Bull de Max Verstappen foi o monolugar mais competitivo, mas as aproximações da Mercedes e da McLaren fazem sonhar com surpresas ou, no mínimo, corridas bem mais animadas, como foi esta em Austin, no Texas.

No Circuito das Américas, Lewis Hamilton e a Mercedes terminaram a prova (apesar de não terem sido geniais na estratégia) a somente 2.225 segundos do tricampeão mundial. Mas, o mais impressionante foi um constante ganhar de tempo e a óbvia melhoria do carro que esteve, muito provavelmente pela primeira vez este ano, verdadeiramente competitivo. Já a McLaren vem ameaçando há alguma corridas e Lando Norris voltou a fazer um excelente Grande Prémio (Piastri foi obrigado a desistir, após um toque com Ocon, também o francês abandonou, logo no arranque). O britânico mais novo (Norris) terminou a 10.730 segundos do 1.º classificado. Até podem dizer que é muito e é de facto. Mas, se formos comparar com o que se tem passado na grande maioria dos Grandes Prémios da presente temporada, acaba por ser um sinal positivo.

Williams, Stroll e Tsunoda de parabéns

Não, ninguém fez anos! Apenas pretendo dar os parabéns à Williams que, devido a circunstâncias pós-corrida e já lá vamos, conseguiu colocar os dois carros nos pontos. Mas, os verdadeiros parabéns vão para Logan Sargeant que numa das suas corridas caseiras (são três esta temporada nos EUA – Miami, Austin e ainda falta Las Vegas) conseguiu somar os seus primeiros pontos na Fórmula 1. Décimo lugar deu-lhe um pontinho e pode respirar de alívio ao não ver o zero junto ao seu nome em todas as tabelas do mundial de pilotos. A seguinte menção é para Lance Stroll e, consequentemente, para a sua equipa Aston Martin. Num fim de semana complicado, com qualificações (houve Sprint) e corrida de Sprint a fazerem antever um domingo horribilis, a equipa lá conseguiu colocar o carro com ritmo e não fosse um problema na suspensão, também Alonso (que abandonou) estaria a ser aqui mencionado. Stroll fez um Grande Prémio espetacular e terminou em 7.º amealhando seis pontos. Yuki Tsunoda e a AlphaTauri estiveram exemplares na estratégia final para garantirem a melhor volta da corrida, sendo que isso valeu cinco pontos ao piloto japonês, após o oitavo lugar e o ponto da volta mais rápida. 

Desqualificações desanimam luta pelo 2.º lugar

Vamos, então, aos pós-corrida. Depois da bandeira de xadrez no domingo, o entusiasmo para ver os próximos Grandes Prémios cresceu, não só pelas aproximações já mencionadas, mas também pela luta pelo 2.º lugar no mundial de pilotos e também de construtores (este até nem levou um abalo muito grande). Lewis Hamilton fez 2.º no Sprint (sete pontos) e 2.º no Grande Prémio (18 pontos). Sérgio Pérez foi quinto no Sprint (4 pontos) e 4.º na corrida (12 pontos), ou seja, o piloto britânico tinha ganho onze pontos ao mexicano. Mas, no final, acabou por perder dois. Isto porque, após a inspeção aleatória a quatro monolugares, os de Lewis Hamilton e Charles Leclerc foram desqualificados, pois não tinham a altura mínima exigida de madeira no fundo dos seus carros. Algo que fez com que a aproximação de Hamilton para 19 pontos, tivesse terminado num afastamento para 39. Está, assim, praticamente entregue o 2.º lugar para Pérez que muito provavelmente salva assim o seu lugar na Red Bull para 2024 ou talvez não…

O que ficou mais animada, com estas duas desqualificações, foi a luta pela segunda posição no mundial de construtores. Sem os 18 pontos de Hamilton e sem os dez de Leclerc, a Ferrari ganhou seis pontos à Mercedes, diminuindo a vantagem da equipa alemã para 22 pontos. Perfeitamente, apesar do bom ritmo demonstrado principalmente pelo #44, por parte da formação italiana. Já na tentativa de terminar no 4.º lugar, a McLaren ultrapassou a Aston Martin este fim de semana. A desistência precoce de Piastri não correu muito mal, pois Fernando Alonso também não conseguiu terminar. Com as desqualificações, Lando Norris subiu ao 2.º lugar e somou 18 pontos (mais cinco no Sprint) e, apesar dos seis pontos de Stroll, a McLaren está mesmo no quarto posto do mundial de construtores, tendo seis pontos de vantagem. O jogo das equipas é, aparentemente, o que mais pode animar os próximos Grandes Prémios.

O digestivo do Pawnfessor X

A versão M35i xDrive é a que tem a abordagem mais desportiva de toda a gama X2 da BMW, mas não é a mais potente (a variante elétrica iX2 xDrive30 tem 313 cv). Mecanicamente e estruturalmente é praticamente idêntico ao M35i xDrive do X1, com o qual partilha o motor a gasolina turboalimentado por 300 cavalos, caixa automática de sete velocidades e tração integral. A caixa de velocidades é automática de dupla embraiagem que inclui também um diferencial autoblocante (desta forma limita a velocidade de rotação entre as duas rodas dianteiras; nas traseiras, este efeito é conseguido com os travões). Possui ainda o Quick Start System (Launch Control) e a função M Sport Boost (ao puxar a patilha esquerda do volante, por mais de um segundo, o chassi é ajustado para o modo mais desportivo possível). A suspensão desta versão do X2 é diferente da dos restantes modelos da gama. Além de possuir molas mais curtas que reduzem a distância ao solo em 15 mm, também tem amortecedores ajustáveis a vários níveis (suspensão adaptativa M) que, segundo a BMW, “beneficiam tanto a agilidade quanto o conforto em longas distâncias”.

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