Pois é, as sucessivas vitórias da Red Bull foram interrompidas no Grande Prémio de
Singapura. Carlos Sainz, que tinha assegurado a pole-position, liderou de início ao fim e
alcançou o segundo triunfo da carreira, sendo assim a Ferrari a quebrar o domínio da Red
Bull, após 15 vitórias consecutivas. Singapura foi uma corrida de excelência, com incerteza
quanto ao vencedor até ao final. A bem dizer foi uma corrida como tantas outras desta
temporada, mas sem um tal de Max Verstappen na frente a dar um avanço irrecurperável
para os restantes pilotos, ou seja, o que sucedeu em Singapura acontece sempre, mas no
meio do pelotão e até mesmo nas lutas pelos lugares restantes do pódio.
https://twitter.com/F1/status/1703433766914392544
A Carlos Sainz Jr. tem de ser feita a devida vénia, pois a sua inteligência e estratégia de
corrida roçaram a perfeitção, sendo que no final foi qualquer coisa de espetacular. A vitória
surgiu após umas voltas finais sagazes por parte do piloto espanhol. A sequência começa,
pode dizer-se, com a paragem dos dois homens da Mercedes, a sensivelmente dez voltas
do fim, aproveitando um Virtual Safety Car, para colocarem um conjunto novo de pneus
médios. O restante pelotão, inclusive os pilotos que ficaram à sua frente, após essa
paragem, como Verstappen (apesar de não ter ganho fez uma grande corrida), Leclerc,
Norris e Sainz continuaram com os pneus duros que traziam da estratégia de apenas uma
paragem. Ora bem, os Mercedes começaram a ‘voar’ em pista, aliás Lewis Hamilton
terminou com a melhor volta, e rapidamente se livraram de Max e Leclerc. A perseguição a
Norris e Sainz começou e a cerca de quatro voltas para acabar já estavam encostados ao
McLaren do piloto inglês. Mas, aqui, Carlos Sainz jogou tudo. Sabendo que os seus pneus
não aguentavam um possível ataque dos Mercedes, decidiu manter Lando Norris a uma
distância que lhe permitia utilizar DRS e assim este tinha a possibilidade de segurar as
‘setas prateadas’ atrás de si. Assim aconteceu e a vitória foi para o espanhol e para a
Ferrari.
Lando Norris também conseguiu segurar o 2.º lugar e voltou ao pódio. Mas, aqui, entra a
parte da estratégia da Mercedes que podia ter sido melhor, apesar de considerar que
jogaram muito bem com o pneus médios no Virtual Safety Car. No entanto, faltou uma
ordem de equipa mais incisiva e que até podia ter evitado o desfecho menos feliz para
George Russell que já explico mais à frente. Para mim, como mero observador obviamente,
nesse ataque final ficou claro que Hamilton estava bem mais rápido que o companheiro de
equipa e logo aí, Toto Wolf (diretor da Mercedes) devia ter dado a indicação a Russell para
o deixar passar. Com isto a dupla britânica podia ter tido mais sucesso. Ou seja, talvez
Lewis Hamilton tivesse chegado mais rápido à traseira de Norris e tivesse mais tempo para
o atacar constantemente, obrigando ao erro e depois podia tentar alcançar Sainz, com isto
George Russell também aproveitaria o desgaste do McLaren e mais tarde do Ferrari que
estavam, claramente, nas últimas…
Teorias, provavelmente mirabolantes à parte, como já referido foi uma grande corrida de
automóveis e também para os homens da Red Bull. Na qualificação ambos ficaram fora do
top-10, com Max em 11.º e Pérez em 13.º, mas terminaram os dois nos pontos. Verstappen
assegurou o quinto posto e Sérgio Pérez o oitavo. Isto com um monolugar que não estava a
funcionar minimamente, pelo menos ao gosto do antecipado tricampeão mundial.
Singapura contou ainda com a estreia a pontuar de Liam Lawson na Fórmula 1. O piloto da
Nova Zelândia que está a substituir o lesionado Daniel Ricciardo tinha ficado à porta dos
pontos em Monza (11.º) e agora conseguiu um fantástico 9.º lugar. Com estes dois pontos,
Lawson já está à frente do dispensado pela AlphaTauri Nyck de Vries e do piloto chamado
pelos italianos, Ricciardo, para substituir o neerlandês. Mas, ainda mais impressionante é o
facto de ter mais pontos que Logan Sargeant, piloto da Williams, que fez todas as corridas
até ao momento. Com somente 21 anos, Lawson vai aproveitando as oportunidades e
demonstrando que pode estar no pelotão da Fórmula 1 nos próximos anos e por muitas
temporadas.
https://twitter.com/F1/status/1703412505211523514
A corrida foi tão boa e cheia de ação que ainda me falta referir a bela prestação de Pierre
Gasly, num resurgimento da Alpine após o descalabro de Monza, que garantiu a sexta
posição. Também o seu companheiro de equipa Esteban Ocon, que até celebrou o seu 27.º
aniversário em pista, estava a realizar uma prova em crescendo, com manobras bonitas de
se verem, até que o Alpine decidiu parar, com fumo a sair da sua traseira. Uma pena para o
piloto francês, ainda por cima em dia de celebração.
A Haas teve um domingo agradável, o que não sucedia há algum tempo, Kevin Magnussen
assegurou mesmo um ponto para a marca norte-americana. Já Alex Albon, da Williams,
quanto tudo se encaminhava para pontuar novamente, levou, literalmente, com o monolugar
de Sérgio Pérez e caiu para a 11.ª posição. Uma manobra, é bom que se diga, demasiado
audaz e até imprudente do piloto mexicano, mas que o colocou a avançar no pelotão e com
o 8.º lugar final. Já Fernando Alonso era o rosto do desalento no final do Grande Prémio de
Singapura, com o piloto espanhol a ser o último a ver a bandeira de xadrez, no 15.º lugar,
sendo que houve cinco desistências.
E vamos, pronto se calhar precipitei-me com o Alonso, ao abandono, a poucas curvas do
fim da corrida, de George Russell. Provavelmente, o piloto britânico seria o mais desiludido
com este desfecho. Numa altura em que até pensava na vitória, aliás desde o início que
transmitiu que iria para ganhar à sua equipa, Russell comete um erro e embate com a roda
traseira direita numa parede lateral. Não sei se terá sido a vontade de se aproximar de
Norris ou a pressão que o seu companheiro de equipa, Lewis Hamilton lhe estava a colocar.
Sei que, como mencionei em cima, esta desistência podia ter sido evitado com outras
indicações do chefe de equipa. De um pódio (3.º lugar) que assegurava 15 pontos, Russell
e a Mercedes com o seu carro somaram zero.
https://twitter.com/F1/status/1703799792285995036
O digestivo do Pawnfessor X
Desta feita trago o restyling do Peugeot 208 para 2024. O que a marca francesa,
fundamentalmente modificou foi a distribuição das funções de iluminação nos faróis e
lanternas traseiras, no para-choque dianteiro — que agora inclui três faixas de luzes diurnas
— e nos pneus. A palavra Peugeot também aparece em letras maiores na faixa plástica que
une as luzes. O painel de instrumentos é uma combinação de medidores de agulha e uma
tela de 3,5 polegadas no acabamento Active e uma tela de 10 polegadas nas restantes
versões; Nas versões GT, as informações são exibidas em dois planos em profundidades
diferentes para dar uma sensação tridimensional. O ecrã do sistema multimédia de 7
polegadas desaparece e agora todas as versões contam com um de 10 polegadas.
https://twitter.com/newotomobil/status/1688937246303395840
Partilha
Ler +