A temporada 2024 de Fórmula 1 está a chegar, com o primeiro Grande Prémio reservado para este sábado, no Bahrain, sendo que esta quinta-feira já há treinos livres e a qualificação é na sexta-feira. Tudo pronto para mais uma grande época, mas que talvez não seja tão diferente quanto desejávamos da anterior. Os testes foram curtos, três dias, com um dia e meio para cada piloto, pois só pode haver um carro de cada equipa em pista e aquilo que os próprios foram dizendo, nomeadamente o sempre polémico e interessante Fernando Alonso, é que nestes três dias de testes houve 19 pilotos que ficaram a saber que não vão ter hipóteses de lutar pelo título este ano. O experiente (42 anos) espanhol deixou a entender que vai voltar a ser uma temporada dominada por Max Verstappen e pela Red Bull.
Claro que os testes não foram muito esclarecedores para o grande público, pois em tão pouco tempo, as equipas procuram fazer o maior número de voltas possível e testar o máximo de coisas que conseguirem. Tudo se divide em configurações, aerodinâmica, pneus, combustível e – talvez devesse ser o mais importante e por isso as equipas vão pedindo mais tempo – a relação do piloto com o novo monolugar. Muitas voltas foram feitas e os melhores tempos variaram entre Max, Sainz e Leclerc. Apenas um sinal, se bem que tímido, que a Ferrari pode continuar a ser a principal ameaça à Red Bull.
Horner continua e nervosinho com a nova temporada
Durante a pausa, aliás, nos últimos dias de descanso, surgiu uma polémica a envolver Cristian Horner, diretor da Red Bull. A equipa abriu mesmo um inquérito interno, sendo que as notícias davam conta de uma alegada troca de mensagens inapropriada com uma funcionária. Durante os testes e nos últimos dias, o tema dominou a atualidade, pois Horner está na Red Bull desde da formação da equipa e como é que poderiam reagir ficando sem esta figura tão importante. Ora bem, afinal parece que não se passou nada e, esta quarta-feira, a Red Bull ilibou o diretor de equipa de qualquer acusação. Vamos continuar a ter Cristian Horner no paddock e o seu estilo bem quezilento presente (Ufa! Netflix…)
Pois é, o nervosinho está de volta com os treinos livres já esta quinta-feira. Este Grande Prémio é no sábado, pois o seguinte, na Arábia Saudita tinha de ser obrigatoriamente no sábado – cumpre-se o Ramadão e domingo é dia sagrado no país -, por isso, tendo em conta o intervalo definido de sete dias entre provas, também esta primeira prova no Bahrain é no sábado. Na sexta-feira, em pleno dia de trabalho, já se vai vibrar com a primeira qualificação do ano e a minha aposta, para uma só volta – como aconteceu algumas vezes no ano passado -, vai para a Ferrari e para Charles Leclerc, já para o Grande Prémio vou ser conservador e colocar Max Verstappen a vencer, Sergio Pérez em segundo (sim, isso mesmo, 1-2 para a Red Bull) e, depois, apelando mais ao coração que à razão, um terceiro lugar para um dos mais experientes: Alonso ou Hamilton.
O digestivo do Pawnfessor X
Vamos falar da BYD, a marca chinesa que está a invadir o mercado automóvel mundial, especialmente, com uma entrada muito forte na ‘guerra’ dos elétricos na Europa.
O BYD Tang é um SUV elétrico de 4,97 metros, sete lugares e 517 cavalos, com uma autonomia homologada de 530 quilómetros. Vai estar disponível no mercado europeu no segundo trimestre de 2024, sendo que ainda não foi revelado o preço.
Em tamanho, compete com modelos como o Audi Q8 e-tron, o BMW iX, o Kia EV9 ou o Volvo EX90, no entanto e, tendo em conta os modelos anteriores, deve ter um preço bem inferior a estes.
A bateria do Tang tem 108,8 kWh de capacidade e pode ser recarregada em corrente contínua a um máximo de 170 kW (anteriormente 120). Graças a esta bateria, a autonomia aumenta em 130 quilómetros, em relação ao modelo anterior, embora ainda esteja longe dos 628 quilómetros alcançados pelo BMW iX xDrive 50 de 523 cavalos. A bateria conta, agora, com a função V2L, que permite carregar alguns dispositivos elétricos externos.