Na penúltima prova do Campeonato do Mundo de Fórmula 1, o Grande Prémio de Las Vegas, Sergio Pérez confirmou o 2.º lugar no Mundial de Piloto, com a Red Bull a dominar por completo esta temporada. No entanto, nesta corrida, o piloto mexicano voltou a estar envolvido em mais uma luta épica (tal como há duas semanas no Brasil, com Alonso), desta feita com Charles Leclerc e o desfecho foi o mesmo, ou seja, Pérez perdeu…
Passemos à frente de quem ganhou. Max Verstappen, pois claro. Vamos à luta pelo 2.º lugar, neste GP Las Vegas que proporcionou uma boa corrida. Leclerc que saiu da pole-position foi-se aguentando na 2.ª posição, até chegar o Red Bull de Sérgio Pérez. Aí, a batalha começou. O piloto mexicano e o monegasco iniciaram uma troca de posições, sendo que Leclerc fez uma manobra brutal, na última volta, para conseguir ultrapassar Pérez e garantir o segundo degrau do pódio. Estes pontos, tendo em conta o que a Mercedes não fez, deram o vice-campeonato ao mexicano e colocaram a Ferrari bem encostada à Mercedes no Mundial de Construtores.
Ai, Mercedes, Mercedes…
Os 18 pontos de Charles Leclerc e os 8 de Carlos Sainz (26 no total), contra os dez (8 de Hamilton e 6 de Russell) da Mercedes fazem com que a luta pelo 2.º lugar no Mundial de Construtores vá a ferver para a última prova do campeonato, em Abu Dhabi. A distância foi reduzida para quatro pontos e a diferença (claro que tendo em conta os orçamentos e dinheiro envolvidos não é assim nada de extraordinário) fixa-se em nove milhões de euros, diretamente em prémios. No entanto, o prestígio de ser vice-campeão acarreta outros benefícios, nomeadamente, nas negociações de contratos publicitários para o próximo ano. Assim como, a equipa que ficar com o 2.º lugar pode sempre dizer: ‘Para além do súper Red Bull, nós vencemos o campeonato dos restantes’! O consolo é pouco, porque isto é um desporto dos melhores e para os melhores e o segundo lugar, como em todos, é o primeiro dos últimos.
Como já referido, a luta pelo 2.º lugar no Mundial de Pilotos está resolvida e o pódio, também, com Lewis Hamilton a garantir o 3.º posto. No entanto, a 4.ª posição está completamente em aberto e Abu Dhabi volta a ganhar mais um ponto de interesse que envolve três pilotos (matematicamente até quatro). Fernando Alonso e Carlos Sainz estão empatados na posição com 200 pontos. Lando Norris (que abandonou em Las Vegas, já lá vamos) vem logo atrás com 195 e até Charles Leclerc com 188 pontos pode sonhar, no entanto seria necessária uma conjugação de fatores muito favorável para um dos pilotos mais azarados nesta época.
A roleta de Las Vegas
Num Grande Prémio marcado pela espetacularidade do circuito que contornava os casinos e as luzes de Las Vegas, houve espaço para jogos de roleta, numa das maiores capitais de Jogo do Mundo. O arranque, obviamente que não é exclusivo desta corrida, voltou a ser arrepiante, com vários pilotos a envolverem-se em incidentes. Até Max Verstappen podia ter terminado, assim como Leclerc, a sua corrida na primeira curva. Alonso ambicioso como sempre nos arranques esqueceu-se que os pneus (um dos maiores problemas deste Grande Prémio) não estavam quentes o suficiente e fez um peão, ficando de frente para o pelotão e com Zhou a dar-lhe um ‘beijinho’. Outros para se desviarem foram dando uns toques aqui e ali. Nada causou problemas de maior, felizmente.
Mas, não foi caso único, já que pouco depois e, claro, com direito a Safety Car, Lando Norris embateu forte no muro lateral e deslizou uns bons metros, até bater com violência nas barreiras. O piloto britânico da McLaren saiu ileso, ainda bem, mas perdeu pontos importantes na tal luta pelo 4.º lugar do Mundial de Pilotos. Ficam as imagens para verem a violência…
Depois ainda houve espaço para um furo de Hamilton, ao arriscar uma manobra pouco convencial em tentativa de ultrapassagem a Piastri. Verstappen voltou a ser bafejado pela sorte, quando um toque com George Russell o podia ter obrigado a abandonar. Os danos foram mínimos em ambos os monolugares, mas aparentemente o de Russell não ficou a 100 por cento. Para além disso, o piloto da Mercedes foi penalizado em cinco segundos e, no final da corrida, caiu de 4.º para 8.º.
Não posso acabar este texto sem dar os parabéns a Esteban Ocon, da Alpine, que arrancou de 16.º e ficou em quarto. Uma salva de palmas! E outra para Lance Stroll, da Aston Martin, que partiu de 19.º e terminou no 5.º lugar…
O digestivo do Pawnfessor X
O Opel Astra GSe é um híbrido plug-in que tem um motor a gasolina de quatro cilindros e 1,6 litros com turbo. Proporciona uma potência máxima de 181 CV às 6.000 rpm e um binário máximo de 250 Nm às 1.750 rpm. O motor elétrico que ajuda a impulsionar o Astra GSe está integrado na caixa automática de oito velocidades . É um motor síncrono com 110 CV e 320 Nm. Ao todo, o Astra GSe entrega 224 cv e 360 Nm. Em modo totalmente elétrico tem uma autonomia anunciada de 64 quilómetros, sendo que as baterias estão na bagageira, pelo que o volume total é de apenas 352 litros.